sábado, 26 de fevereiro de 2011

Os dedos teclam o que está no coração

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Na era digital estamos sedentos de ouvir Deus falar

Recentemente, um artigo publicado na edição on-line da revista Sciencetentou responder quantas informações há dando voltas ao mundo. O número é algo impressionante: 295 exabyte, ou seja, “315 vezes todos os grãos de areia da face da terra”, segundo os cálculos de uma agência de notícias.

Um outro dado interessante é que quase todas essas informações são frutos da era digital e estão armazenadas em servidores ou na nossa troca de informações por intermédio de aparelhos tecnológicos, como celulares, GPS's e televisores.

Duas perguntas me vieram ao pensamento: “Como contaram os grãos de areia da face da terra?” e “Para onde caminha a humanidade com tantas palavras?”.

De fato, estamos na era da informação, sendo plasmados pela cultura “high-tech”, pelo sistema “very fast” (muito rápido). Comemos rápido, andamos apressados, trabalhamos de modo ligeiro, convivemos pouco, vivemos estressados – sinta-se livre para colocar mais sinônimos.

Mas, talvez, o perigo maior não esteja na quantidade ou na velocidade da informação em si, mas na seleção das verdadeiras palavras, no discernimento do que estou recebendo, porque o receptor de todos esses “bytes” é o homem.

Em nossa cultura digital, nem tudo o que transborda é verdadeiramente uma palavra que preencha o coração do homem. Uma prova disso é que temos 5 mil "amigos" ou seguidores nos nossos perfis de redes sociais e quando deitamos a cabeça no travesseiro parece que a solidão também faz parte do nosso grupo de "followers" (seguidores). Talvez, se fizessem uma pesquisa, constatassem que o aumento de palavras (informações) no mundo também é proporcional ao aumento do vazio interior do homem, pois “[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1, 9-11)

Sim, estamos sedentos de ouvir Deus falar. No fundo do coração e de sua consciência, o ser humano quer Deus e O procura; mas “como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue?” (Rom 10, 14).

Eis aqui o desafio que nos é proposto por Bento XVI: mostrar o Rosto de Cristo nesta cultura digital. Teclar o que está contido num coração conquistado por Jesus, mostrar que o pedido da humanidade ainda está contido na prece que fazemos em cada Eucaristia: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”.

Em meio a "exabytes" de vozes, guardemos "A Palavra" e fiquemos com Jesus Cristo, para que o mundo seja salvo. Basta o Verbo, o Filho de Deus, revelado a nós e transbordado por nosso intermédio para que, também, essa cultura “high-tech” sinta o suave “perfume de Cristo” (cf. II Cor 2, 15).

Esta é a profecia que devemos levar ao mundo digital, pois, se a boca fala do que está cheio o coração, os dedos teclam o que também está nele. 

“Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós” (Atos 17, 27)

Convido você para atender o apelo de Bento XVI no mundo digital. Vamos fazer uma "Revolução Jesus" na internet e ecoar a Palavra de Deus que diz "Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará" (Ef 5, 14).
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Daniel Machado
conteudoweb@cancaonova.com
Daniel Machado, missionário da Comunidade Canção Nova é estudanre de Psicologia, formado em Filosofia pelo Instituto Canção Nova de Filosofia e produtor do portal cancaonova.com.blog.cancaonova.com/asas twitter:@dancancaonova


Como ser santo?

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Santidade não é fuga do mundo

Quer saber como ser santo? Faça bem todas as coisas. Leve Jesus para todos os lugares. Convide-O para estar em todos os lugares. Santidade não é fuga do mundo, mas transformação deste mundo. É saber que podemos curtir aqui, mas sem sermos "curtidos”. É saber que podemos deixar marcas de Céu na vida de todos aqueles que estão ao nosso redor. Isso é ser santo. Fazer bem todas as coisas e amar. Esse é o segredo da santidade, a verdade de uma humanidade que vive a si própria na plenitude. O amor é tudo o que as pessoas procuram.

Somos o que queremos ser. Somos, por assim dizer, obra de nossas mãos. Em cada escolha nossa, deixamos um rastro de nosso jeito de ser pessoa e, assim, deixamos um jeito de ser santo. O amanhã depende muito de como vivemos o hoje. Não deixe a vida o levar; leve a vida! Não a desperdice! 

Vamos viver com entusiasmo, com alegria, mas, sobretudo, com senso de responsabilidade.

Existem muitas pessoas que pensam viver, mas, na verdade, estão fingindo. Ao mesmo tempo, muitos acreditam que, para ser santos, devam deixar de viver. Não é nada disso. A ordem é: Viva! Viva a vida! Deseje o Céu!

É hora de nos levantarmos e propormos uma santidade linda, apresentada pela Igreja Católica há mais de dois mil anos e que é possível. Vamos santificar nossos namoros, nosso trabalho, nossas amizades, nossas baladas. É possível! O mundo e Deus esperam isso de nós! A juventude é uma riqueza que nos leva à descoberta da vida como um dom e uma tarefa.

Você se lembra do jovem do Evangelho que era muito rico e um dia perguntou para Jesus o que era preciso para ganhar a vida eterna? Se quiser, confira essa passagem em Mateus (19, 16-22); ele percebeu a riqueza de sua juventude. Foi até Jesus, o Bom Mestre, para buscar uma orientação. Mas, no momento da grande decisão, não teve coragem de apostar tudo em Jesus Cristo. Saiu dali triste e abatido. Faltou-lhe a generosidade, o que impediu uma realização plena. O jovem fechou-se em sua riqueza, tornando-se egoísta.

Não podemos desperdiçar a nossa juventude. Devemos vivê-la intensamente, apostando tudo em Jesus e sendo gente, humanos. Sempre com a certeza de que é possível sermos santos de calça jeans.

(Trecho extraído do livro "Santos de Calça Jeans" de Adriano Gonçalves).
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Adriano Gonçalves
adriano@geracaophn.com
Adriano é apresentador do programa Revolução Jesus. Vai ao ar todas as quartas-feiras a partir das 23h e com reprise aos domingos a partir das 17h na TV Canção Nova. Programa jovem que tem como finalidade levar o telespectador a um encontro profundo e determinante com Jesus. 
24/02/2011 - 00h00

Papa: "Aborto não resolve nada. Mata a criança e destrói mulher"


Papa às mulheres que abortaram: ''Abri-vos com humildade e confiança ao arrependimento: o Pai de toda a misericórdia espera-vos''
O Papa Bento XVI recebeu em audiência os participantes da 17ª  Assembleia Anual da Pontifícia Academia para a Vida na manhã deste sábado, 26, na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano. Os temas dos debates da Academia, que iniciaram no dia 24, foram as consequências do aborto e da utilização de bancos para conservação de cordão umbilical.

"O aborto não resolve nada, mas mata a criança, destrói a mulher e cega a consciência do pai da criança, arruinando, frequentemente, a vida familiar", disse o Pontífice.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI na Plenária da Academia para a Vida


Bento XVI recordou também a importante função dos médicos em defender do engano as mulheres que pensam encontrar no aborto a solução para os conflitos familiares:

"Tal tarefa, todavia, não diz respeito somente à profissão médica e aos agentes de saúde. É necessário que a sociedade toda se coloque em defesa do direito à vida do concebido e do verdadeiro bem da mulher, que nunca, em nenhuma circunstância, poderá se realizar na escolha do aborto", exclamou.

Quanto às mulheres que já tenham recorrido à prática e que agora experimentam um drama moral e existencial, o Papa salientou que é preciso oferecer apoio psicológico e espiritual para uma recuperação plena. "A solidariedade da comunidade cristã não pode renunciar a esse tipo de corresponsabilidade", disse.

Com relação à temática da síndrome pós-abortiva – o grave desconforto psíquico experimentado frequentemente pelas mulheres que recorrem ao aborto voluntariamente –, o Santo Padre explicou que isso "revela a voz insuprimível da consciência moral e a ferida gravíssima que ela sofre cada vez que a ação humana atraiçoa a inata vocação do ser humano ao bem".

Nessa perspectiva, o Sucessor de Pedro definiu consciência moral como uma prerrogativa não apenas dos cristãos ou dos fiéis, mas como algo que acomuna todo o ser humano e ajuda a discernir objetivamente o bem do mal nas diversas situações da existência, para que o homem possa orientar-se ao bem.

"Na consciência moral, Deus fala a cada um e convida a defender a vida humana em todo momento. Nesse vínculo moral com o Criador está a dignidade profunda da consciência moral e a razão da sua inviolabilidade", indicou.


Cordão umbilical

No que diz respeito à utilização dos bancos de cordão umbilical a título clínico e de pesquisa, o Pontífice recordou que a pesquisa médico-científica "é um valor, e portanto um compromisso, não somente para os pesquisadores, mas para toda a comunidade civil". Daí surge a necessidade de se promoverem pesquisas eticamente válidas e destinadas a promover o bem comum. O Papa citou o caso do emprego de células estaminais provenientes do cordão umbilical como um exemplo:

"Trata-se de aplicações clínicas importantes e de pesquisas promissoras no plano científico, mas que, na sua realização, muito dependem da generosidade na doação do sangue cordonal no momento do parto e da adequação das estruturas, para fomentar a vontade de doação por parte das grávidas".

Quanto ao crescente aumento no número de bancos privados para a conservação do sangue cordonal apenas para uso pessoal, o Bispo de Roma apontou que tal opção, "além de ser privada de uma real superioridade científica com relação à doação cordonal, debilita o genuíno espírito de solidariedade que deve constantemente animar a pesquisa daquele bem comum ao qual, em última análise, a ciência e a pesquisa médica tendem".

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ex-abortista morre aos 84 anos como ativista pró-vida

Leonardo Meira

Da Redação, com informações de National Catholic Register (em inglês - tradução de CN Notícias)


Arquivo
O médico ginecologista Bernard Nathanson
O ginecologista norte-americano Bernard Nathanson - que atuou em mais de 75 mil abortos antes de se tornar um importante líder pró-vida e converter-se à fé católica - morreu na segunda-feira, 21, em Nova Iorque, após uma prolongada batalha contra o câncer. Ele estava em casa e tinha 84 anos.

O último aborto que praticou foi em 1979, mesmo ano em que deu uma guinada em sua trajetória e tornou-se pró-vida. Devido ao número de intervenções que praticou, era conhecido como "Rei do Aborto".

Anos depois, em 1985, produziu o filme "O Grito Silencioso", considerado um marco, pois foi o primeiro a mostrar imagens ultrassonográficas de uma criança sendo destruída por instrumentos durante um aborto. Ele também produziu o documentário "Eclipse da Razão", em que mostra e explica diversos procedimentos abortistas em um gráfico detalhado.

Nathanson também publicou diversos livros influentes sobre a temática, incluindo "Aborting America", em 1979, juntamente com Richard Ostling, no qual revelou os enganosos e desonestos inícios do movimento pró-aborto e destruiu o argumento de que o aborto seria seguro para as mulheres.

Ele admitiu muitas vezes que ele e outros médicos defensores do aborto, nos anos 1960, mentiam sobre o número de mulheres que morria em decorrência da prática ilegal naquela época, inflacionando o valor de algumas centenas a cada 100 mil para ganhar simpatia para sua causa.


"A mão de Deus"

Na sua autobiografia "A Mão de Deus", lançada em 1996, ele narrou sua trajetória de pró-aborto a pró-vida. Nathanson contou que foi através da nova tecnologia da ultrassonografia que, em 1970, ele convenceu-se que o recém-nascido já era um ser humano.

Acerca dos enormes desafios para restaurar uma ética pró-vida, ele escreveu: "Aborto é, agora, um monstro tão inimaginavelmente gigantesco que pensar em colocá-lo de volta na jaula atrás das grades… é ridiculamente impensável. No entanto, essa é nossa responsabilidade - um esforço gigantíssimo".

Ele observou, lamentando-se: "Eu sou um daqueles que ajudaram a iniciar essa era bárbara".

No fim da década de 1960, ele ajudou a fundar a Liga Nacional de Ação pelo Direito ao Aborto (Naral, na sigla em inglês), que teria um papel decisivo na legalização da interrupção da gravidez nos Es­­tados Unidos, em 1972.

Globalmente, as estimativas de Nathanson é de que tenha presidido cerca de 60 mil abortos como diretor de unidade, foi diretor de práticas na performance de outros 15 mil, e pessoalmente realizou outros 5 mil, incluindo o de um filho concebido com uma namorada, nos anos 1960.


Batizado Católico

Por mais de uma década após tornar-se pró-vida, Nathanson descrevia a si mesmo como um judeu ateísta. No entanto, em dezembro de 1996, foi batizado como católico pelo Cardeal John O’Connor em uma Missa privada, da qual participou um grupo de amigos, na Catedral São Patrício, em Nova Iorque. Ele também recebeu o Crisma e a Primeira Comunhão do Cardeal.

Sobre o batismo, ele disse: "Eu estava em um verdadeiro turbilhão de emoções, e então estava lá esta cura, água de refrigério em mim, e vozes suaves, e uma sensação indescritível de paz. Eu tinha encontrado um lugar seguro".

Entre os que concelebraram a Missa estava o padre C. John McCloskey, um sacerdote do Opus Dei que instruiu Nathanson na fé durante muitos anos.

"Ele foi um profeta pró-vida", disse padre McCloskey em uma entrevista recente. "Ele observou a vinda de toda acultura de morte, e sabia que o aborto era apenas a ponta do iceberg".
Nathanson visitou padre McCloskey periodicamente durante mais de uma década, conta o sacerdote, até que, em uma dia de 1994, disse que queria se tornar católico. Depois de seu batismo, conta padre McCloskey, Nathanson "viveu a fé, frequentou os sacramentos, e falou sem medo sobre o catolicismo".

Nathanson contou que foi atraído para mais perto de Deus quando viu um massivo evento Operação Resgate, quando centenas de pessoas sentaram em frente a um prédio da Planned Parenthood (organização abortista) em Nova Iorque, bloqueando o tráfico. A visão de tantos pró-vidas arriscando-se desinteressadamente e com o risco de serem presos fez ele perceber que deviam estar atendendo a um chamado maior, explicou.

Nathanson casou-se e divorciou-se três vezes antes de secasado na Igreja pelo padre McCloskey, logo depois de se tornar católico. Sua esposa, Christine, continua viva, assim como seu filho, José, fruto de uma união anterior.

Mentes vencedoras e mentes derrotadas


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Quando não lutamos estamos nas mãos dos nossos adversários

Quando o povo hebreu saiu do Egito, houve dois acontecimentos muito parecidos: a passagem do Mar Vermelho (saída do Egito), e a passagem do Rio Jordão, na fronteira da Terra Prometida.

O primeiro acontecimento foi para levantar o ânimo dos fugitivos escravos, o que chamamos hoje de autoestima. Com esta experiência eles se sentiram capazes de superar problemas invencíveis. Era a gasolina que necessitavam para atravessar as inclemências do deserto e poder vencer o número de obstáculos que ainda se apresentariam.

O segundo acontecimento, a passagem do Rio Jordão, era para que os habitantes de Canaã constatassem que o povo hebreu era acompanhado por um Deus poderoso, fiel à aliança e que cumpriria a promessa de entregar-lhes a Terra Prometida. Os habitantes de Jericó perceberam que se tratava de um Deus poderoso, que caminhava ao lado dos hebreus e era capaz de intervir com uma força sobrenatural para cumprir as promessas.

Josué enviou alguns espiões que exploraram e analisaram cuidadosamente tudo o que se referia aos moradores de Canaã. Os "repórteres" trouxeram duas versões.

A versão pessimista: "São gigantes invencíveis. Suas muralhas chegam ao céu. Somos simples gafanhotos a seus pés". Sim, se tratava de um exército invencível, que tinha armas defensivas (as muralhas) e armas ofensivas (gigantes bem armados).

A versão otimista: "A terra é bela, a mais bela de todas as terras. Vale a pena todo esforço". Mas o mais importante foi que desde antes de entrar em Canaã, Josué já havia imaginado as aspirações dos povos nômades, sedentos de território. Josué realiza então um gesto simbólico e profético: Antes da batalha, divide o território. "Vamos tomar esta terra hoje mesmo. Ela é nossa". Está seguro que vai ganhar a batalha. Quem não tem a certeza da vitória na mente, jamais a conseguirá no campo de batalha da vida.

Assim, quando os hebreus chegaram à fronteira da Terra Prometida, sua fama e façanhas já haviam penetrado as fronteiras de Canaã e haviam conquistado a mente de seus inimigos, pois começaram a ter medo.

Os habitantes de Jericó tinham tudo para derrotar facilmente um exército que ainda estava à sombra da escravidão. Eles [os hebreus] eram nômades, sem armas, sem experiência ou poder militar. No entanto, os moradores de Jericó decidiram não lutar. Diz a Palavra que Jericó "estava trancada dentro de seus muros e barreiras". Eles olhavam uns para os outros e o medo crescia entre si. Já estavam derrotados, porque não queriam lutar.

A tática de Josué: dar 7 voltas ao redor da cidade para fazer crescer o temor de um ataque que não veio.... "De uma forma ou outra, vocês cairão em nossas mãos", disse ele. O medo cresceu tanto que decidiram não se defender. Já tinham renunciado atacar os hebreus. Agora, ruem e caem as muralhas defensivas de suas vidas. Eles foram, então, presas fáceis para os inimigos que eram bem menos fortes e capacitados.

Por que perdeu Jericó? O problema deles foi não atacar e não se defender, pois se deram por vencidos antes da batalha.

Tiveram medo da fama que precedia os hebreus: Seu Deus era um Deus poderoso. Os hebreus conquistaram Jericó não porque suas paredes caíram por milagre, mas porque seus habitantes não queriam lutar, pois se deram por derrotados antes mesmo de entrar na batalha.

Por que ganharam os hebreus?

Eles tomaram posse antes de entrar no território. Eles estavam convencidos da vitória. Sua mente era uma mente vitoriosa. Eles tinham um Deus poderoso ao lado deles, que os fez passar o Mar Vermelho para dar-lhes autoconfiança.

Quando cruzamos os braços e não lutamos, estamos nas mãos dos nossos adversários. Quando decidimos atravessar o "Jordão" não podemos voltar atrás, então não há outra estrada a não ser a luta e a vitória até o fim. Quando conhecemos os pontos fortes e fracos do inimigo ou a empreitada queremos ganhar, estamos mais bem preparados para enfrentar a batalha.

Quando num ato real, tomamos posse do desafio que está diante de nós, então somos capazes de superá-lo. Mas acima de tudo, na vitória ou na derrota existe um fato definitivo: o Deus que nos libertou da escravidão, conduzindo-nos através do deserto, nos prometeu uma terra.

Quando fizemos a experiência da passagem do "Mar Vermelho", a passagem da escravidão, perdemos o medo de outros problemas. Quando escolhemos um largo caminho, já não podemos voltar atrás. Só fica aberta a possibilidade da vitória.

Quando sabemos que tudo depende de uma promessa feita por Deus, as nossas atitudes mudam, porque temos confiança e esperança. Sabemos que alcançaremos a vitória porque Deus prometeu e Ele é fiel.

José H Prado Flores
Pregador internacional, Fundador e Diretor Internacional
das Escolas de Evangelização Santo André
http://www.escoladeevangelizacao.com.br/

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A ditadura da 'cultura do corpo'


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De nada vale ter um corpo de atleta se a alma está em frangalhos


Atualmente há a ditadura da "cultura do corpo". Os pais precisam estar atentos a essa doentia "cultura", que hoje domina o mundo e que se estabeleceu na sociedade com o objetivo de consumo de produtos e de serviços voltados para a beleza. É uma verdadeira ditadura. Muitos jovens sofrem porque não têm aquele corpinho de "top model" ou porque não têm "aquela" musculatura especial... A mídia colocou na cabeça, especialmente das mulheres, que o "mais importante" é ser bonita de corpo, esbelta, magra, segundo os "padrões de beleza" dos que ditam a moda para os outros. A propaganda emplacou uma grande mentira: se você não tiver aquela calça "da moda" ou aquela camisa "da marca", então você não será feliz. Os comerciais de TV e as novelas ensinam para os jovens uma coisa perversa: se você não for sexy, você não poderá ser feliz e não terá um namorado, será rejeitada. Os pais têm que criar um antídoto contra essa insanidade.

Por causa dessa "cultura do corpo", que hoje ocupou o lugar da "cultura do espírito", muitos jovens estão angustiados e até mesmo "escravizados", porque não conseguem atingir este padrão de "beleza". Ora, saiba mostrar a seus filhos que a felicidade construída em cima desses valores é efêmera, vai acabar muito cedo e deixar o jovem no vazio. A moda pode até ser boa se for equilibrada, se for um meio, mas não um fim. Os pais precisam despertar os filhos para a verdadeira beleza que está na alma, no interior, "invisível aos olhos", que não acaba; que o tempo não envelhece.

Deus seria injusto se a nossa felicidade dependesse da cor da nossa pele, do perfil do nosso corpo ou da ondulação do cabelo. Pois tudo isso é genético e não conseguimos mudar.
Quanto mais o jovem construir a sua felicidade em cima de valores espirituais, tanto mais ele será de fato um homem e uma mulher como Deus quer.

É dificílimo hoje para o jovem fugir desta onda de supervalorização do corpo, por isso é muito importante a educação neste sentido para ele não se tornar um escravo [do corpo]. E os pais têm de mostrar isso a eles de maneira convincente. 

Saiba mostrar a seu filho que Deus o ama por aquilo que ele é; e do jeito que ele é. Que diante do Senhor não se é avaliado pelo que se vê, mas pelo que se faz. Ensine o jovem a atirar para longe este complexo de inferioridade; e faça-o olhar menos para o espelho e mais para a sua alma.

Ajude-o a cultivar o seu saber, a fé, a espiritualidade, seus amigos e amigas, sua família, seu trabalho, sua profissão e seu Deus, muito mais do que o seu corpo. Ensine-o a gastar mais o seu tempo e seu dinheiro em coisas e atividades que o fazem crescer, naquilo que não passae que o tempo não destrói.

Michel Quoist, grande padre francês, dizia aos jovens que para ser belo é melhor parar 'cinco minutos diante do espelho, dez diante de si mesmo, e quinze diante de Deus". Não deixe que o seu filho inverta esta ordem, para que não caminhe de cabeça para baixo. Infelizmente a cultura de hoje valoriza mais a roupa, a comida, o carro, a casa, as viagens, as festas, o celular, o CD..., em vez do "ser" mais e melhor. Não estou falando aqui de desprezar as coisas boas que nos ajudam a viver, mas de não tomá-las como um fim.

Pais, hoje temos edifícios altos, mas homens pequenos; estradas longas e largas, mas almas curtas; pessoas ricas, mas gente pobre... As casas são grandes, mas as famílias são pequenas... Temos muitos compromissos, mas pouco tempo... Gastamos muito e desfrutamos pouco... Multiplicamos os nossos bens, mas reduzimos os valores humanos... Falamos muito, mas amamos pouco e odiamos demais...

Fomos à lua, mas ainda não atravessamos a rua para conhecer o vizinho... Temos mais conhecimentos, mas pouco discernimento... Temos muita pressa e pouca perfeição... Temos mais dinheiro, mas menos moral e menos paz... Temos mais bens, mas menos caráter... Temos casas mais lindas, porém, mais famílias destruídas... Conquistamos o espaço exterior, mas perdemos o espaço interior... Temos mais prazer, porém, menos alegria...

Lembro-me de Edith Piaf, uma cantora lírica francesa, pequenina e "feinha", mas muito simpática. Quando começava a cantar a plateia a ovacionava; parecia um anjo a cantar. Muito mais se pode dizer de Madre Teresa de Calcutá, Edith Stein e tantas outras.

Se a beleza física fosse sinônimo de garantia de felicidade, não encontraríamos tantos artistas frustrados, buscando fugir de suas angústias nas drogas, muitas vezes. Quantas moças e rapazes lindos já morreram numa overdose de cocaína!

Se o dinheiro fosse sozinho garantia de felicidade, não encontraríamos tantos ricos angustiados e tantos ídolos que acabam com a própria vida no suicídio.

Ensine seu filho a construir a vida naquilo que os olhos não veem, mas que é essencial: honra, saber, moral, caridade, bondade, mansidão, força de vontade, humildade, desapego, pureza, paciência, disponibilidade. Esses são valores que nos mantêm verdadeiramente de pé!

De nada vale um jovem ter um corpo de atleta ou de modelo se a sua alma está em frangalhos e o seu espírito geme sob o peso da matéria e da carne. Será um escravo que poderá um dia buscar compensação até nas drogas, para fugir do vazio existencial.

Se você bater num tambor cheio de água, ele não fará barulho; mas se você bater num tambor vazio, vai fazer um barulhão. Os homens também são assim, fazem muito barulho quando estão vazios... Se a hierarquia de valores que os pais transmitem aos filhos for invertida, a grandeza deles ficará comprometida.

Quando você permite que as paixões do corpo sufoquem o espírito, não há mais homem ou uma mulher, mas uma "caricatura" de homem ou de mulher.

Se o seu filho se frustrar no nível biológico, porque possui algum defeito físico, ele poderá sublimar essa frustração e ser feliz se realizando num nível mais alto, o da cultura e do saber. Se ele não pode se realizar no nível racional, poderá fazê-lo no nível espiritual, que é o mais elevado, numa relação íntima com Deus. Mas se ele desprezar o nível espiritual, não poderá se realizar plenamente porque acima deste não há outro onde possa buscar a compensação.

O grande poeta francês Exupèry dizia que "o essencial é invisível aos olhos". A razão é simples: tudo que é visível e material passa e acaba; o invisível, o espiritual, fica para sempre.

Todos os seres criados voltam ao seu nada, voltam ao pó da terra, porque a força que os mantém vivos está em cada um, mas não lhes pertence. O poder de ser uma rosa está na rosa, mas não é da rosa.

Quando você vê uma bela flor murchar, é como se ela estivesse lhe dizendo: "A beleza estava em mim, mas não me pertencia; Deus a tinha me emprestado". O poder de ser um cavalo está no cavalo, mas não é dele. Se fosse dele, jamais ele morreria. Ele foi criado por Alguém, que o mantém vivo. Quando uma bela artista envelhece, e surgem as rugas, ela está dizendo que a beleza estava nela, mas não era propriedade sua.

Se o seu filho ficar cultivando apenas o seu corpo e se esquecer da sua alma, amanhã estará amargurado, pois, do mesmo jeito que a rosa murchou, o seu corpo também envelhecerá; e isso é inexorável.
O seu filho não foi criado apenas para esta vida transitória e passageira, na qual tudo fica velho e se acaba, ele foi feito para a eternidade, para uma vida que nunca acaba.

O jovem fogoso que foi Santo Agostinho, um dia chegou a esta conclusão: "De que vale viver bem, se não posso viver sempre?"
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Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor:www.cleofas.com.br 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CNBB divulga nota sobre ética e programas de TV

 
ConsepFev2011
O Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep) divulgou uma nota no final da tarde desta quarta-feira, 16, manifestando-se sobre o “baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão”.  Os bispos citam especialmente os reality shows “que têm o lucro como seu principal objetivo”.
Após destacar a importância da TV para a sociedade brasileira, reconhecida pelo prêmio Clara de Assis de Televisão dado pela CNBB anualmente, os bispos lamentam que “serviços prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral” sejam “ofuscados” por programas como os reality show.

Para os bispos, os reality shows “atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira”.

A nota se dirige tanto às TVs quanto ao Ministério Público, aos pais, mães,  educadores, anunciantes e publicitários, conclamando cada um desses atores a refletir sobre sua responsabilidade em relação à qualidade dos programas na televisão.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Documentário reúne filhos de nazistas e de sobreviventes do Holocausto


'Crianças de Hitler' debate legado de gerações pós-guerra.
Cineasta prevê críticas ao filme em Israel.
Giovana SanchezDo G1, em Haifa
Cena do trailer do documentário Hitler's Children (Foto: Reprodução)Cena do trailer do documentário Hitler's Children
(Foto: Reprodução)
Bettina Göring e seu irmão não quiseram passar adiante os genes da família. Fizeram uma cirurgia para não perpetuar o DNA dos antepassados, mais precisamente do tio-avô, o ex-militar do partido nazista Hermann Göring. Com um olhar distante, ela conta para a câmera que se sentia responsável pelo Holocausto, mesmo que tenha nascido depois da guerra, por causa do importante papel que a família teve na matança.
O depoimento de Bettina é seguido pelos de outros descendentes de nazistas, compilados pelo cineasta israelense Chanoch Zeevi num documentário previsto para ser lançado no final deste ano. Em Hitler's Children ('Crianças de Hitler' - veja o site, em inglês), eles falam sobre vergonha e contam como descobriram a verdade sobre o Holocausto e sobre o trabalho de seus familiares.
Mas não para por aí. Depois de ouvir o lado dos filhos, netos e sobrinhos de atores do regime de Hitler, o espectador é confrontado com o outro lado, o dos sobreviventes. O confronto é mútuo e, pela primeira vez publicamente, as gerações pós-guerra se encontram. Em Auschwitz.
"Quando tive a ideia do filme, não dormi de noite. Me sentia como uma criança que apanhou: primeiro colocamos algo para acalmar a dor, mas depois vemos que precisamos ir atrás de quem bateu. Acho que devemos tentar entender o outro lado. Os sobreviventes não têm forças para fazê-lo, mas os descendentes têm. E esses encontros podem nos ajudar a seguir em frente", explica o cineasta, que teve avós mortos no Holocausto.
Monika Göth  (Foto: Reprodução)Monika Göth (Foto: Reprodução)
Histórias de família
"Perguntei para a minha mãe: quantos judeus o papai matou? Ela disse: alguns. Eu perguntei: alguns quantos: 2, 3, 4? Nenhuma resposta. Minha mãe disse que ameaçou largar meu pai se ele matasse mais judeus. Ele parou de fazer, pelo menos na frente dela. O que ele fazia nos campos era outra coisa", conta no filme Monika Hertwig, filha de Amon Göth, chefe do campo Plaszów, imortalizado no filme 'A lista de Schindler'. Ele foi julgado em 1946 e sentenciado à forca. Ela acreditava que o pai era um soldado comum, que morreu no front russo.
No filme, Monika conta como conheceu o primeiro judeu de sua vida, aos 13 anos. Ela estava em um café que sempre frequentava e conhecia o dono, Manfred. "Ele arregaçou as mangas para lavar os pratos e eu vi um número tatuado. Nunca tinha visto aquilo, mas sabia o que significava: ele tinha estado em um campo. Perguntei se ele era judeu. Ele disse que sim. Perguntei onde ele esteve e ele falou que na Cracóvia. Falei que meu pai também tinha estado lá e perguntei se ele o conhecia. Ele disse: você é filha de Göth? Eu disse que sim, com um sorriso no rosto, maravilha que alguém finalmente poderia me contar o que aquilo significava. Mas Manfred apenas apontou a porta e me mandou sair."
Outras histórias de encontros mostradas no filme são mais profundas. Katrin Himmler, sobrinha-neta de Heinrich Himmler, o segundo na lista abaixo de Hitler no Terceiro Reich, se casou com um judeu israelense filho de sobreviventes da Polônia. "As pessoas me dizem: você vem de uma família Himmler, como o pai de seu filho é um judeu filho de sobreviventes? E eu digo: mas qual é o problema?"
O passado também dominou a vida de Niklas Frank, filho de Hans Frank, indicado por Hitler para ser o chefe do governo-geral polonês e responsável pelos campos de extermínio do país. Ele passou boa parte da vida pesquisando e escrevendo sobre o pai, e hoje dá conferências e palestras sobre o tema para jovens alemães. "Sim, eu me sinto responsável pelas ações do meu pai e me envergonho delas. Não posso amar um pai que deixou fornos cheios de corpos. Existem dois modos de sobreviver como um filho de criminoso de guerra: defendê-lo até o fim como meus irmãos mais velhos, ou confrontar suas ações e admitir: sim, nosso pai foi um assassino", diz ele no filme.
Bettina Göring fez esterilização para não perpetrar os genes da família (Foto: Reprodução)Bettina Göring fez esterilização para não perpetrar
os genes da família (Foto: Reprodução)
Encontros
O diretor Chanoch Zeevi prevê que seu filme será duramente criticado em Israel. "Muitas pessoas acham que temos que nos concentrar apenas nas vítimas. Eu quase nunca ouvi nenhuma história do lado nazista, qual era seu papel exato, qual eram suas responsabilidades e quanta influência Hitler tinha sobre eles. Na minha cabeça, não é possível entender o Holocausto sem tentar ver de onde vieram as raízes do mal e como elas cresceram."
Ele conta, no entanto, que não foi fácil achar os personagens dispostos ao encontro. Muitas pessoas simplesmente desligaram o telefone na minha cara. Ainda há pessoas que se orgulham desse passado e defendem a ideia nazista."

Hábitos dos brasileiros na internet

O brasileiro que navega na internet curte cada vez mais rede social, assiste a vídeos, freqüenta sites de compras, lê blogs para se informar e se divertir, passa cada vez mais horas navegando, faz muitas buscas, ama sites de esportes e utiliza mais o internet banking. Essas são algumas das conclusões da pesquisa “Estado da Internet brasileira”, lançada esta semana pela Comscore, que mediu a audiência acima de 15 anos e revelou um crescimento de 20% entre de dezembro de 2010 e dezembro de 2009.

Falando em idade, os jovens continuam maioria: 63% dos internautas tem entre 15 e 35 anos, acima da média mundial de 53% . Mas o maior crescimento , como já se vem falando, fica entre o público mais velho. Enquanto a faixa de 15 a 24 anos caiu a participação de 31% para 29%, o percentual de internautas entre 45 e 54 anos passou de 9% para 11%. Achei curioso também observar que entre esta faixa etária o tempo de navegação das mulheres é superior ao dos homens. 

O sudeste continua sendo de longe a região mais digitalizada, com 68% dos usuários, mas é a população do Nordeste, com 11% de participação, quem navega mais: 26,3 horas online por mês.

E o que o brasileiro mais faz na internet? Busca! 86% dos internautas fizeram buscas em dezembro de 2010. Daí vale lembrar a necessidade de estar sempre com o site otimizado para aparecer nos buscadores, estudar técnicas de webwriting e a viabilidade de utilizar campanhas de links patrocinados em seu mix de marketing. Acesso a redes sociais aparece em segundo lugar, com 85% de uso. A média mundial é de 70%. Só reforça também que os consumidores estão nas redes e que para marcas é uma excelente oportunidade de interação. E-mail é o terceiro da lista: 75% de uso no Brasil contra 63% no mundo. A audiência de blogs também é muito acima da média mundial: 71% contra 50%.
Quando observado o crescimento do uso destes recursos somente entre os brasileiros, as categorias que mais cresceram foram visualização de fotos, acesso a redes sociais e a sites de viagens. Em relação ao consumo, a expectativa é de que o acesso a sites de compras,por exemplo, continue em alta este ano após a disparada de 2010. Sete em cada dez brasileiros foram às compras em Dezembro, mais que a média mundial. Mercado Livre, Lojas Americanas e Buscapé lideram as visitas.

E atenção aos vídeos como potencial de divulgação: 84% dos internautas curtem. A visualização é muito maior entre o público masculino. Apenas como parâmetro, só a audiência brasileira no You Tube cresceu 33% em dezembro 2010.
Enviado por Andréa Dunningham

O Orkut não morreu


Apesar do impressionante crescimento do Facebook e do Twitter, principalmente para as ações corporativas, quando pensam em redes sociais, a primeira opção que vem à cabeça dos brasileiros continua sendo o Orkut. Veja este infográfico: de cada quatro internautas brasileiros, três acessam o Orkut, 1 acessa o Facebook e menos de 1 acessa o Twitter. O info não considerou menores de 15 anos e mistura dados do Comscore, Alexa e Google.
No estudo divulgado ontem pela Comscore, “Estado da Internet no Brasil”, considerando que o Brasil tem mais de 40 milhões de usuários de internet com mais de 15 anos , e está em oitavo lugar no mundo em audiência, o Orkut continua na cabeça. A rede, entretanto, cresceu apenas 28% em 2010, contra 258% do Facebook. Ritmo que deve continuar. No mundo, a audiência do Orkut caiu 1% em 2010, contra alta de 41% do Facebook e , segundo a Comscore, se não fosse pelo Brasil, ele já poderia nem existir em 2011.
A representação atual dos brasileiros no Orkut é de 50,6%. Em segundo lugar vem a Índia, que representa 20,4% dos usuários no mundo. Mas lá, assim como no Brasil, o Facebook ganhou terreno. Obteve 220% de aumento no número de usuários, somente em 2010. E inclusive passou o Orkut em número de usuários em agosto. A aposta é de que o feito se repita no Brasil.
Outro dado importante para quem trabalha com marcas. Pela pesquisa da Comscore, o brasileiro continua sendo o mais social: 85% dos internautas estão nas redes , contra a média mundial de 70%. O destaque é para o Twitter. Vale ressaltar que o Brasil é o segundo maior mercado para o Twitter, perdendo apenas para a Holanda. Em outubro, nas eleições, ocupou a primeira posição.

Pensando em marcas, pessoalmente,  apesar da liderança do Orkut, não faria hoje uma ação em rede social levando em consideração apenas esta rede, salvo se comprovasse em pesquisa que o público alvo do trabalho em questão está mesmo apenas lá. Mas tenho visto muitas ações já dispensarem o Orkut na largada (com ou sem pesquisa), em função da interação proporcionada pelo Facebook ser muito melhor para as marcas. Sem contar o potencial da rede de atuar como integradora de ações e conteúdo.  Tudo isso faz com que o Facebook seja de longe infinitamente melhor para as empresas firmarem seu QG nas redes, mas há de se levar em conta que o gráfico mostra que 88,5% dos usuários do Facebook acessam o Orkut, enquanto apenas 32,5% dos usuários do Orkut acessam o Facebook.
Ou seja, mesmo que a gente considere que os usuários do Facebook podem não manter seus perfis ativos no Orkut (aliás muita gente já deixa recado para os amigos no Orkut pedindo que os encontre no Facebook), pode ser que você precise falar com um público que está no Orkut e não consiga se tiver concentrado a sua comunicação só no Facebook. A antropóloga Carla Barros, professora aqui do iDigo do nosso curso de comportamento do consumidor na era digital, me mostrou seu trabalho de pesquisa no ano passado em que conclui que a Classe C vive aprisionada no Orkut, por exemplo. Neste caso, por que não considerar a rede em uma ação voltada para um público que vai ao Orkut todo dia? A Tecnisa, por exemplo, fez umprojeto de acessibilidade para a terceira idade com a ajuda de de comunidades do Orkut focadas neste público alvo.  
Como a gente sempre fala aqui no iDigo, na hora de planejar uma ação em rede social é fundamental investir num bom planejamento. Sem entender o público alvo, seus hábitos de consumo e navegação, suas motivações na rede fica difícil montar uma ação que acerte o alvo. No mais, acho que nem todas as redes servem para todos os públicos. Só não gosto da ideia de pré definir que o Orkut já morreu e ignorá-lo de vez nas ações. Tudo depende. Acredito que criar perfil em tudo para ficar moderninho é tiro no pé. Se não falar a língua certa, não gastar tempo e braço para gerar conteúdo certo e interagir, e não escolher o canal adequado, o investimento pode não gerar a perfomance desejada. E aí, já sabe, né? É a hora do "barata voa".
Enviado por Andréa Dunningham

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ser Feliz ou ter Razão

Alguns dias atrás eu recebi um e-mail com este titulo, não sou casado mais me ajudou a refletir sobre muitas coisas em minha vida se você quer saber mais leia o texto abaixo e reflita um pouco sobre seus atos.


                         " SER FELIZ OU TER RAZÃO ?  "

                            Para reflexão...
 Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para
 jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa
 antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na
 próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa
 que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
 Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto
 faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem
 alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta
certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um
pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.
  Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos
                           estragado a noite!

                           MORAL DA HISTÓRIA:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra
 sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar
  quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão,
independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me
 perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro
 pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não
 precisam e os inimigos não acreditam. Passe essa idéia aos seus amigos,
para ver se o mundo melhora... Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Novo Bispo Auxiliar de Fortaleza - Pe. Rosalvo Cordeiro de Lima de Salesópolis


"A Nunciatura Apostólica no Brasil comunica que o Santo Padre Bentro XVI, acolhendo a solicitação do Excelentíssimo Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, de poder contar com a colaboração de um Bispo Auxiliar, nomeou Bispo titular de "Castello di Tatroporto" e Auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza, no Estado do Ceará, o Reverendo Padre Rosalvo Cordeiro de Lima, atualmente Pároco da Paróquia São José, em Salesópolis, Diocese de Mogi das Cruzes"